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ABEL BOTELHO

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Abel Botelho

Abel Acácio de Almeida Botelho foi um coronel de Estado-Maior do Exército, escritor, político e diplomata português.

Representante em Portugal do realismo extremo, conhecido como Naturalismo, escreveu, entre outros, o O Barão de Lavos e O Livro de Alda, os dois primeiros títulos da série Patologia Social.

Biografia

Abel Botelho nasceu em Tabuaço, pequena vila da Beira Alta, a 23 de outubro de 1854, e faleceu em Buenos Aires, como ministro da República Portuguesa, em 1917.

Frequentou o Colégio Militar.

Iniciando-se na carreira das armas como simples soldado raso, foi galgando os mais altos postos do Exército, tendo chegado a coronel.

Entre outras funções, exerceu a chefia do Estado-Maior da Primeira Divisão Militar Lisboa.

Pertenceu a várias agremiações Academia das Ciências, Associação dos Jornalistas e Escritores Portugueses, de Lisboa e do Porto, Associação da Imprensa, Sociedade Geográfica de Lisboa, etc., e foi como um dos delegados dessa última agremiação que esteve em São Paulo, em 1910, por ocasião de um congresso de Geografia.

Em 1911 é nomeado ministro da República embaixador em Buenos Aires, onde falece em 1917, cargo de grande importância pois a Argentina foi o primeiro país a reconhecer a República Portuguesa após a instauração republicana em 1910.

Sua carreira literária, começou-a em 1885, com um livro de versos chamado Lira Insubmissa.

No ano seguinte, lança Germano, drama em cinco actos, em verso.

Proposta à direcção do Teatro Nacional, esta peça foi recusada.

Originou-se uma polémica, por causa do artigo que Abel Botelho dirigiu aos responsáveis pela sua não aceitação.

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Daí em diante escreverá outras peças de teatro: Jacunda comédia em três actos; 1895, Claudina estudo duma neurótica; comédia em três actos, representada no Teatro do Príncipe Real de Lisboa, na festa artística da actriz Lucinda Simões, a 18 de Março de 1890, Vencidos da Vida peça satírica, representada a 23 de Março de 1892 no Teatro do Ginásio; três actos, Parnaso peça lírica, em verso, em um acto, escrita para a récita de estudantes, em benefício da Caixa de Socorros a Estudantes Pobres, realizada no Teatro de São Carlos, em 3 de Maio de 1894, Fruta do Tempo comédia, escrita para a actriz Lucinda Simões; 1904.

Sendo de assunto em geral escabroso, delicado, como pedia o Naturalismo, essas peças causavam agitação, especialmente Imaculável, que terminou em arruaças e apupos, e Vencidos da Vida, que não pôde prosseguir em cena pelo que continha de crítica ao grupo literário com o mesmo nome, e por ser considerada imoral, criando-se uma polémica entre Abel Botelho e os responsáveis pela proibição.

Em 1891, Abel Botelho inicia o estudo da sociedade portuguesa na série "Patologia Social", que deveria ser o exame exigente e científico dos males gerais que infestavam Portugal, sobretudo Lisboa, capital e centro urbano de maior prestígio.

O primeiro é O Barão de Lavos 1891, supostamente o primeiro romance em português com um enredo homossexual.

Seguiu-se-lhe O Livro de Alda 1898, Amanhã 1901, Fatal Dilema 1907, Próspero Fortuna 1910.

Além desses, deixou mais três romances: Sem Remédio… 1900, Os Lázaros 1904, e Amor Crioulo incompleto e póstumo; seu título anterior era Idílio Triste; 1919 e o livro de contos Mulheres da Beira 1898; anteriormente publicados no "Diário de Notícias", entre 1895 e 1896.

Também colabora em diversas publicações periódicas, nomeadamente nas revistas Brasil-Portugal 1899-1914, Serões 1901-1911 e Atlântida 1915-1920.

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Curiosidades

A ele se ficou a dever o projeto gráfico da bandeira da República Portuguesa, em que o verde representa a esperança e o vermelho o sangue derramado pelo povo nas muitas guerras travadas.

TEXTO WIKIPÉDIA

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