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ZENÃO DE CITIO

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Zenão de Cítio

Zenão de Cítio foi um filósofo grego, nascido na ilha de Chipre, fundador da escola filosófica estóica, que lecionou em Atenas por volta de 300 a.C. Com base nas ideias dos cínicos, o estoicismo enfatizou a bondade e a paz de espírito, conquistadas através de uma vida plena de virtude, de acordo com as leis da natureza.

O estoicismo provou-se altamente bem-sucedido, e floresceu como a filosofia predominante a partir do período helenístico até a era romana.

Vida

Zenão nasceu em Cítio, na ilha de Chipre. A maioria dos detalhes que se sabem acerca da sua vida são preservados por Diógenes Laércio na sua obra Vidas e Opiniões de Filósofos Eminentes.

Diógenes relata a lenda segundo a qual Zeno seria um comerciante e que após sobreviver a um naufrágio na costa da Ática, teria sido atraído por alguns escritos sobre Sócrates num local de compra de livros em Atenas, para onde se teria transferido por volta de 312 ou 311 a.C.. Teria perguntado como poderia encontrar tal homem. Em resposta, o livreiro teria indicado Crates de Tebas, o mais famoso cínico vivo naquele tempo na Grécia.

Zenão é descrito como tendo uma aparência desgastada e bronzeado, levando uma vida simples e ascética. Isto coincide com os ensinamentos do cinismo, que foram, pelo menos em parte, continuados na sua filosofia estóica.

Em Atenas, Zenão foi discípulo de Crates de Tebas e estudou os antigos filósofos dentre estes, Heráclito de Éfeso, que muito o influenciou. Teve também influência da escola megárica, incluindo Estílpon, e dos dialéticos Diodoro Cronos, e Fílon Também é referido ter estudado filosofia platónica sob direcção de Xenócrates, e Polémon.

Zenão começou os seus ensinamentos nos pórticos cobertos da ágora de Atenas conhecida como Stoa Poikile, em 301 a.C.. Os seus discípulos foram inicialmente como zenonianos, mas eventualmente foram começando a ser denominados estóicos, um nome previamente aplicado a poetas que se congregavam na Stoa Poikile.

Entre os admiradores de Zenão encontrava-se Antígono II Gónatas da Macedónia, que, sempre que vinha a Atenas, visitava Zenão.

É referido que Zenão terá recusado um convite para visitar Antígono na Macedónia, apesar de a sua correspondência preservada por Laércio seja um invenção de um retórico posterior. Zeno terá enviado o seu amigo e discípulo Perseu de Cítio, que viveu na casa de Zenão.

Entre outros discípulo de Zenão encontravam-se Aristo de Cítio, Sphaerus e Cleantes de Assos que sucedeu Zenão como escolarca líder da academia da escola estóica de Atenas.

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Filosofia

Seguindo as ideias da Academia platónica, Zenão propôs uma tripartição na filosofia: lógica incluindo retórica, gramática e as teorias da percepção e pensamento, física não apenas do ponto de vista de ciência, mas também a natureza divina do Universo e ética. A lógica fornece um critério de verdade. A física constitui um materialismo monista e panteísta. A ética regula as ações humanas, cujo objetivo é a conquista da felicidade e esta deve ser perseguida segundo a natureza.

A doutrina filosófica de Zenão de Cítio afirma que o ser humano atinge a plenitude e a felicidade quando abandona todas as paixões terrenas, contrariedades, aborrecimentos e desassossegos. Para Zenão a única forma de viver sem essas contrariedades é viver em ataraxia ou apatia, ou seja, abandonado ao destino, impassivamente, nada receando e nada esperando.

Apesar de compartilhar diversos conceitos básicos da filosofia de Epicuro de Samos, Zenão e o estoicismo em geral divergem do epicurismo por entender que a virtude, e não o prazer, constitui o bem supremo. Além disso, consideram que o princípio chave do universo é a lei racional da natureza, e não e o movimento aleatório dos átomos.

Porque as ideias de Zenão foram trabalhadas posteriormente por Crisipo de Solis e outros estóicos, pode ser difícil determinar, em algumas temáticas, precisamente o que pensava, mas a sua visão geral pode ser resumida abaixo.

Física

O universo, na visão de Zenão, é Deus: uma entidade divina racional, onde todas as partes pertencem ao todo. Neste sistema panteísta, ele incorpora a física de Heraclito de Éfeso; o Universo contém fogo-artesão divino, que controla todas as coisas, e que estando imerso em todo o Universo, deve produzir todas as coisas

Este fogo divino, ou éter, é a base de toda a actividade no Universo, operando em matéria anteriormente passiva, ela própria nem aumentando nem diminuindo. A substância primária no Universo vem do fogo, passa pelo estado de ar, e depois torna-se água: a parte mais concentrada torna-se terra e a menos concentrada torna-se ar novamente, rarefazendo-se de novo em fogo. As almas individuais fazem parte do mesmo fogo como a alma-mundo do Universo. Seguindo Heraclito, Zenão adoptou a visão de que o Universo passou por ciclos regulares de formação e destruição.

A Natureza do Universo é tal que realiza o que é certo e previno o que é oposto, e é identificado como destino incondicional, ao mesmo tempo permitindo o livre-arbítrio que lhe é atribuído.

Ética

Como os cínicos, Zenão reconhecia um bem único e simples, que seria o único motivo a ser atingido. "A felicidade é um fluxo de vida bom," disse Zenão, e isto apenas pode ser atingido através do uso da razão correcta coincidente com a razão universal, que tudo governa. Um mau sentimento é um distúrbio da mente repugnante à razão, e contra a natureza. Esta consistência da alma, a partir da qual as acções moralmente boas emergem, e a virtude, o verdadeiro bem pode apenas consistir em virtude.

Obras

Nenhum dos escritos de Zenão sobreviveu, excepto citações fragmentárias preservadas por escritores posteriores. Os títulos de muitos delas são, no entanto conhecidos

EXTRAÍDO DA IKIPÉDIA

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