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D.SANCHO I

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Sancho I de Portugal

D. Sancho I de Portugal, cognominado o Povoador pelo estímulo com que apadrinhou o povoamento dos territórios do país - destacando-se a fundação da cidade da Guarda, em 1199, e a atribuição de cartas de foral na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia 1186, Covilhã 1186, Viseu 1187, Bragança 1187, etc, povoando assim áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e Borgonha.

 Biografia

Quarto filho do monarca Afonso Henriques, foi baptizado com o nome de Martinho, por haver nascido no dia do santo com o mesmo nome, e não estaria preparado para reinar; no entanto, a morte do seu irmão mais velho, D. Henrique, quando contava apenas três anos de idade, levou à alteração da sua onomástica para um nome mais hispânico, ficando desde então Sancho Afonso.

Em 1170, Sancho foi armado cavaleiro pelo seu pai logo após o acidente de D. Afonso Henriques em Badajoz e tornou-se seu braço direito, quer do ponto de vista militar, quer do ponto de vista administrativo.

Nestes primeiros tempos de Portugal enquanto país independente, muitos eram os inimigos da coroa, a começar pelo reino de Castela e Leão que havia controlado Portugal até então.

Para além do mais, a Igreja Católica demorava em consagrar a independência de Portugal com a sua bênção.

Para compensar estas falhas, Portugal procurou aliados dentro da Península Ibérica, em particular o reino de Aragão, um inimigo tradicional de Castela, que se tornou no primeiro país a reconhecer Portugal.

O acordo foi firmado 1174 pelo casamento de Sancho, então príncipe herdeiro, com a infanta Dulce Berenguer, irmã mais nova do rei Afonso II de Aragão.

No ano de 1178, D. Sancho faz uma importante expedição contra mouros, confrontando-os cerca de Sevilha e do rio Guadalquivir, e ganha-lhes a batalha.

Com essa acção, expulsa assim a possibilidade deles entrarem em território português.

Com a morte de Afonso Henriques em 1185, Sancho I torna-se no segundo rei de Portugal. Tendo sido coroado na Sé de Coimbra, manteve essa cidade como o centro do seu reino.

D. Sancho deu por finda as guerras fronteiriças pela posse da Galiza e dedicou-se a guerrear os Mouros localizados a Sul.

Aproveitou a passagem pelo porto de Lisboa dos cruzados da terceira cruzada, na primavera de 1189, para conquistar Silves, um importante centro administrativo e económico do Sul, com população estimada em 20.000 pessoas.

Sancho ordenou a fortificação da cidade e construção do castelo que ainda hoje pode ser admirado.

A posse de Silves foi efémera já que em 1190 Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur cercou a cidade de Silves com um exército e com outro atacou Torres Novas, que apenas conseguiu resistir durante dez dias, devido ao rei de Leão e Castela ameaçar de novo o Norte.

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Sancho I dedicou muito do seu esforço governativo à organização política, administrativa e económica do seu reino.

Acumulou um tesouro real e incentivou a criação de indústrias, bem como a classe média de comerciantes e mercadores.

Sancho I concedeu várias cartas de foral principalmente na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia 1186, Covilhã 1186, Viseu 1187, Bragança 1187, etc, criando assim novas cidades, e povoando áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e Borgonha.

O rei é também lembrado pelo seu gosto pelas artes e literatura, tendo deixado ele próprio vários volumes com poemas.

Neste reinado sabe-se que alguns portugueses frequentaram universidades estrangeiras e que um grupo de juristas conhecia o Direito que se ministrava na escola de Bolonha.

Em 1192 concedeu ao mosteiro de Santa Cruz 400 morabitinos para que se mantivessem em França os monges que lá quisessem estudar.

O seu túmulo encontra-se no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, ao lado do túmulo do pai.

Descendência

De sua mulher, Dulce de Barcelona, infanta de Aragão filha da rainha Petronila ou Petronilha de Aragão e Raimundo Berengário IV, Conde de Barcelona, com quem casou em 1174:

Beata Teresa de Portugal, infanta de Portugal 1176-1250, casou com o rei Afonso IX de Leão.

Beata Sancha de Portugal, infanta de Portugal 1180-1229, abadessa do Mosteiro do Lorvão.

Constança de Portugal 1182-3 de Agosto de 1302.

Afonso II de Portugal 1186-1223, casou com Urraca de Castela, rainha de Portugal 1187 -1220.

Pedro, infante de Portugal 1187-1258, conde de Urgel pelo casamento com Aurembiaix Armengel; foi também rei de Maiorca.

Fernando, infante de Portugal 1188-1233, viveu no estrangeiro, casou com Joana da Flandres.

Henrique de Portugal 1191, morreu em criança.

Raimundo de Portugal 1195, morreu em criança.

Beata Mafalda de Portugal, infanta de Portugal 1195/1196|96-1256, casada com o rei Henrique I de Castela, depois fundadora do mosteiro cisterciense de Arouca e sua primeira abadessa.

Branca, infanta de Portugal 1196/98-1240, senhora de Guadalajara.

Berengária, infanta de Portugal 1196/98-1221, casada com o rei Valdemar II da Dinamarca.

Filhos naturais:

Havidos com a nobre Maria Aires de Fornelos, que depois casou com Gil Vasques de Soverosa, com geração, e filha de Aires Nunes de Fornelos e de Maior Pires.

Martim Sanches de Portugal, casado com Eylo Pérez de Castro, filha de Pedro Fernandes de Castro "o Castelhano e de sua mulher Jimena Gomes de Manzanedo, filha do conde Gomes Gonçalves de Manzanedo e Milia Peres de Lara, sem geração. Eylo divorcio-se de Martim e em 1205 casou como Guerau IV de Cabrera, visconde de Cabrera, com descencência.

Urraca Sanches de Portugal, solteira e sem geração

Havidos de Maria Pais Ribeira, dita a Ribeirinha, filha de Paio Moniz de Ribeira e de Urraca Nunes de Bragança, filha de Vasco Pires de Bragança.

Rodrigo Sanches de Portugal c. 1200-1246, teve um filho ilegítimo com Constança Afonso de Cambra, Afonso Rodrigues que foi frade franciscano e "Guardião do Convento de Lisboa".

Gil Sanches de Portugal c. 1200-14 de Setembro de 1236, foi clérigo e trovador, seu pai deixou-lhe em testamento 8.000 morabitinos e em 1213 deu o foral de Sarzedas

Nuno Sanches de Portugal, falecido de tenra idade

Maior Sanches de Portugal, falecida de tenra idade

Teresa Sanches de Portugal 1205-1230, casou cerca de 1212 com Afonso Teles de Meneses m. 1230, 2º senhor de Meneses, 1º senhor de Albuquerque.

Constança Sanches de Portugal 1210-8 de Agosto de 1269, a qual a 15 de Janeiro de 1269 «dona Constancia Sancii felicis recordtionis donni Sancii quondam Portugalie Regis Illustris filia» doou a sua sobrinha a infanta D. Sancha as metades de Vila do Conde, Aveleda, Pousadela, Parada e Maçãs de Dona Maria, com a condição de seu pai, D. Afonso III, lhe dar anualmente 3.300 libras velhas, em Junho de 1237 comprou uma herdade chamada a Silveira no termo de Alenquer , e em Maio de 1240 escambou com João Pires a herança que tinha na dita vila de Alenquer

Havido de Maria Moniz de Ribeira, filha de Monio Osórez de Cabrera conde de Cabrera e Ribera no Reino de Leão, e de Maria Nunes de Grijó, filha de Nuno Soares de Grijó e de Elvira Gomes:

Pedro Moniz ou Pero Moniz 1170

Fonte Wikipédia

 

 

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