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PEDRO ABELARDO

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Abelardo

Pedro Abelardo foi um filósofo escolástico, teólogo e grande lógico francês. É considerado um dos mais importantes e mais ousados pensadores do século XII.

Ficou conhecido do público por sua vida pessoal, especialmente por seu relacionamento com Heloísa de Paráclito, de quem fala em sua História das Minhas Calamidades.

Vida, pensamento e obras Na filosofia ocupa uma posição importante por ter formulado o conceitualismo, posição que não pertence propriamente nem ao idealismo, nem ao materialismo.

A obra principal de Abelardo, chamada Dialética, inspirada no pensamento de Boécio foi a obra de lógica mais influente até o final do século XIII em Roma, onde foi usada como manual escolar, já que a lógica era ministrada como parte do trivium, fornecendo aos estudantes os argumentos e armas para às disputas metafísicas e teológicas.

A opinião de Abelardo de que a dialética é o único caminho da verdade teve o efeito benéfico, na época, de desfazer preconceitos e encorajar o pensamento livre. Para ele nada, exceto as Escrituras, é infalível; mesmo os apóstolos e os padres são passíveis de errar. 

Abelardo identificava o real ao particular e considerava o universal como o sentido das palavras nominum significatio, rejeitando o nominalismo. Dessa forma, o significado dos nomes permitiria esclarecer os conceitos, de forma a emancipar a lógica da metafísica, tornando-a uma disciplina autônoma.

Foi o mais ilustre teólogo e filósofo do século XII, nasceu em Pallet, perto de Nantes, França. Destinado à carreira das armas, escolheu, no entanto, a das letras.

Foi discípulo de Roscelino de Compiègne e Guilherme de Champeaux, chamou a atenção para a divergência que os separava quanto aos universais. A controvérsia centrava-se na qualidade empírica ou abstrata dos conceitos: os universais têm uma entidade genérica real ou são coisas puramente pensadas ? O problema despertava interesse em todo o campo teológico.

Enquanto Guilherme os considerava reais e necessários, Roscelino só lhes atribuía o valor de palavras.

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Abelardo adoptou uma posição intermédia: definia como não sendo meras palavras, mas também não estabelecendo um saber real, visto que, sendo a sua significação subjetiva, o que exprimem são apenas opiniões pessoais sobre o ser sermones, que, contudo, possibilitam o entendimento entre os homens.

As palavras importantes tornam-se universais ao serem aceites como tal, e como tal são usadas para exprimir as verdades necessárias.

Enfrentando não poucas dificuldades e lutas, ensinou desde 1108, com grande êxito, na escola de Santa Genoveva. De 1113 a 1118 ocupou, finalmente, um lugar na escola da catedral de Paris.

A agitação doutrinal provocada por Abelardo, repercutiu também no modo de ensino, que sofreu completa revolução. Romperam-se as formas de ensino da velha escola platónica, criando-se o embrião do que viria a ser o ensino universitário, inteiramente diferente daquele das escolas locais existentes.

Mas o conteúdo doutrinário do seu ensino era, também ele, revolucionário. Para aprofundar o estudo dos temas, utilizou o método, embora já usado, mas que ele desenvolveu e que consistia em analisar os diferentes pontos de vista contraditórios em relação a uma mesma questão, lançando, assim, as bases da escolástica, em especial, a técnica das disputaciones que culminou na Summa.

Este método foi tratado por ele na obra Sic et non Sim e não. Original foi também a sua concepção ética: afirmava que a intenção é tão importante como o ato que dela dimana.

Abelardo, desde as primeiras dificuldades em Paris, mostrou-se sempre rebelde tendo até sido vítima de castração por causa do seu envolvimento amoroso com Heloísa, sobrinha do cónego Fulberto.

Depois disso, Heloísa entrou para um convento e Abelardo, para um mosteiro. A partir desse período, trocaram cartas regularmente. Do relacionamento entre os dois nasceu um filho, Astrolábio  1116 - 1171.

Abelardo foi condenado duas vezes: uma no Concílio de Soissons no ano de 1121, a que respondeu, como forma de desafio, fundando um oratório dedicado ao Espírito Santo Oratório do Paracleto, e depois no Concilio de Sens, em 1141, por pressão de Bernardo de Claraval, com quem se envolvera em uma polémica.

Poucos meses mais tarde morreria no Priorado de Saint-Marcel, em Chalon-sur-Saône, na Borgonha.

FONTE WIKIPÉDIA

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